A vida de caminhoneiro passa por muitos desafios e, nem sempre, todos os momentos são incríveis e agradáveis, não é mesmo? Muitas vezes, problemas ocorrem no meio do caminho e o profissional precisa ter paciência para lidar com todas as adversidades.
Mas nem sempre você precisa passar por esse tipo de situação. Ações preventivas são fundamentais para que a estrada seja muito mais prazerosa do que problemática.
Se você não quer ser pego de surpresa na estrada, é importante estar com a manutenção da sua frota em dia. Mas, afinal, quais são os principais tipos de manutenção? Continue lendo e tire suas dúvidas sobre o tema.
1. Manutenção corretiva
Esse é o modelo de manutenção no qual você resolve “quando o estrago já foi feito”. Ela é a mais utilizada quando não há uma política de manutenção sendo implementada de forma consistente.
Ou seja, ela corrige falhas que sejam apresentadas no dia a dia. Por exemplo, se a caixa de câmbio começa a apresentar problemas, a manutenção corretiva vai consertar a situação que já se apresenta. Com isso, os danos causados podem ser, já, maiores do que ter prevenido a situação.
Além disso, muitos problemas ocorrem, justamente, durante a viagem. Com isso, o risco de que o motorista seja pego de surpresa, no meio da estrada, com um problema, é enorme. Assim, além de precisar acionar o seguro para resolver a questão, poderá arcar com a manutenção posterior e, também, gerar atrasos para o cliente. Nada bom, não é mesmo?
2. Manutenção preventiva
Esse é um dos tipos de manutenção mais importantes para serem aplicados nas frotas antes das viagens. Afinal, realizar a prevenção sai menos custoso do que arcar com os prejuízos de uma quebra na estrada.
Assim, ela é realizada por meio de um diagnóstico detalhado do estado dos caminhões antes de ir para a estrada. Com isso, é possível tomar algumas providências que possam amenizar prejuízos futuros. Por exemplo, pode-se realizar a manutenção preventiva dos freios, evitando que eles falhem durante o trajeto.
Esse tipo de manutenção é fundamental, principalmente, porque tende a ser menos custosa e mais estratégica. Além disso, evita-se situações que possam gerar atrasos e comprometerem os contratos a longo prazo. Alguns dos pontos que ganham atenção aqui são:
- estado dos pneus;
- suspensão;
- freios;
- escapamentos;
- fluidos, entre outros.
3. Manutenção preditiva
Nesse tipo de manutenção, há uma intervenção mais incisiva do que aquele realizado na manutenção preventiva. Contudo, ambos agem antes que o problema apareça. Assim, a ideia é ter uma série de mecanismos que promovam dados preditivos, que podem começar a apontar algum tipo de problema antes mesmo do dia agendado para a manutenção preventiva.
Dessa forma, o uso de tecnologias e sensores podem ser aliados nesse processo. Assim, pode aplicar nos veículos:
- sensores de abertura de porta;
- testes de vibração;
- câmeras termográficas;
- rastreadores, entre outros.
Por meio da Internet das Coisas, esses itens enviam dados para os sensores e, assim, é possível identificar necessidade de intervenção prévia, até mesmo, durante o trajeto. Quer ver um exemplo?
Se um dos sensores começar a apontar a possibilidade de algum problema, é possível orientar o motorista para parar em alguma oficina e realizar as manutenções necessárias. Com isso, é possível resolver a questão mais rapidamente e de forma mais econômica.
Identificar os tipos de manutenção permite que os responsáveis pelas frotas possam intervir previamente e, assim, evitar que problemas possam comprometer o funcionamento dos transportes. Por isso, saiba identificar quais são os mais importantes e tenha uma agenda de intervenções no veículo.
Quer mais dicas importantes como essa para uma melhor gestão de frotas? Confira nosso conteúdo!